Glossário
(1) Mandala (substantivo masculino) – Círculo cujo espaço interno
simboliza, nos ensinamentos esotéricos, o infinito. O Ponto, no centro,
representa a Unidade Primordial, (Deus), de onde são emanadas, partindo em
todas as direções, vibrações (energias) que permeiam o Cosmos inteiro e formam
tudo o que existe no Universo.
(2) Olimpo – Montanha situada na Tessália, ao Norte da Grécia Antiga.
Acreditavam os gregos de então que no alto do Olimpo habitavam os deuses,
governados por Zeus, pai de todos eles e Senhor dos seres humanos, na Terra.
Era, o Olimpo, uma versão do Céu (morada do Pai) das religiões modernas. Com a
diferença de que, no Olimpo, só os deuses habitavam. As almas dos seres humanos
mortos iam, todas, para o Inferno, local existente no centro da terra dividido
em várias regiões, separadas, mais ou menos densas, para onde iam as almas dos
seres humanos mortos, tenham sido bons ou maus, a depender do grau de merecimento
de cada um. A tenebrosa região do Tártaro, localizada muito além das
profundezas infernais no interior da terra, era a mais densa das regiões
infernais. Diziam existir, ali, a região destinada ás almas dos grandes
criminosos. Para lá foram, diz a Mitologia Grega, os Titãs que lutaram contra
Zeus pelo controle da Terra. Havia a região dos Campos Elíseos, lugar de paz e
felicidade, destinado á moradia das almas dos heróis, dos santos, dos poetas,
dos pensadores... dos seres humanos que pautaram suas vidas na Terra, dentro de
um correto comportamento.
(3) Imortalidade – Meta de todos os seres humanos, filhos e filhas de
Deus. Vencendo os desafios no caminho da evolução espiritual aqui na Terra –
resgatando os carmas – ascenderá cada ser humano como um Mestre Ascenso (ensina
a Fraternidade dos Guardiães da Chama), aos altos planos espirituais,
adquirindo, assim, a imortalidade. E, emissário de Deus, transforma-se num
amoroso defensor da humanidade, guiando-a no caminho da cristianização e de
volta aos braços do Pai, em cumprimento do Grandioso Plano de Deus.
(4) Permanente e imenso clarão - Conceito ocultista de que Deus é luz
permanente e que a sombra representa as forças do mal. E os seres humanos são
todos centelhas divinas – filhos da Luz – desgarrados do Pai e que a Ele, um
dia, retornarão na celebração da Grande Unidade.
(5) Planos e subplanos – A Centelha divina (a semente espiritual do ser
humano) para formação da alma humana passa por sete planos que se desdobram em
vários subplanos. Vai ela impregnando-se das energias dos planos por onde
passa, formando com elas, envoltórios (corpos) em número de sete ao todo. Três
superiores formados pelas sutis vibrações espirituais, e quatro inferiores
formados pelas energias mais densas da matéria. Pela ordem de involução –
espírito/matéria – são eles denominados, nos ensinamentos teosóficos: Átmico,
Búdico, e Mental Superior (ou Causal), os três superiores; o mental concreto
(ou inferior), o astral (ou emocional), o etérico, e o físico (o terreno), os
quatro inferiores. Nos ensinamentos eubióticos recebem, eles, uma nomenclatura
sânscrita. Os três superiores: Atmã – (a Centelha Crística); Budhi – (a
intuição); Manas Arrúpico – (mental abstrato ou superior). Os quatro corpos
inferiores: Manas Rúpico – (mental, concreto ou inferior); Kama (corpo astral
ou emocional – alma); Linga Sharira (ou corpo energético) e Sthula Sharira (ou
corpo físico).
Nos ensinamentos da Fraternidade dos Guardiães da Chama são eles, os
três superiores: a Presença do EU SOU; o Corpo Causal e o Cristo Pessoal (ou o
Eu Superior). Os quatro corpos inferiores são: o corpo etérico; o mental
concreto; o astral (ou emocional) e o físico (no plano terreno). Outras Escolas
dão-lhes outras nomenclaturas. Diferentes denominações para idênticas manifestações.
(6) “Filhos de Prometeu” - Denominação dada genericamente a todos os
seres humanos por ter o deus Prometeu (na Mitologia Grega) apanhado o fogo
sagrado (do Olimpo) – o poder mental até então privilégio dos deuses - e jogado
para o ser humano na Terra que, a partir de então, tornou-se um Ser
inteligente. Além disso, diz ainda a mesma Mitologia, ter sido Prometeu que
usando o barro moldou o homem, e deu-lhe vida.
(7) Fraternidade dos Guardiães da Chama – Ordem místico-religiosa de
apoio “às atividades da Grande Fraternidade Branca no estabelecimento de sua
Comunidade e Escola de Mistérios e na propagação dos Ensinamentos. Fundada por
Saint Germain, em l96l, é uma organização de Mestres e seus discípulos”. Tem na
Chama Violeta o divino e poderoso instrumento para a transmutação do carma
terreno em níveis individuais e mundial. Através de constantes práticas de
fervorosos rituais religiosos, permanentes repetições de fortes mantras no
ritmo das vibrações cósmicas, os Guardiães da Chama em todo o mundo, tentam
transmutar, invocando o Poder da Chama Violeta, o denso carma terreno e evitar
a destruição do Planeta. Daí o empenho dos Guardiães da Chama em aumentar o
número dos membros da Fraternidade. Os Guardiães da Chama recebem lições
progressivas da lei cósmica ditadas pelos Mestres Ascensos a seus “mensageiros”
na Terra, sendo a última mensageira a Sra. Elizabeth Prophet, falecida em 2009.
O livro “Alquimia de Saint Germain” pg. 322, diz:
“Grande Fraternidade Branca, Ordem espiritual de santos do Ocidente e
adeptos no Oriente que se reuniram ao Espírito do Deus vivente e de que fazem
parte as hostes celestiais. Eles transcenderam os ciclos de carma e
renascimento e ascenderam (aceleraram) para esta realidade superior que é a
eterna morada da alma. Os Mestres Ascensos da Grande Fraternidade Branca,
unidos para as metas mais elevadas da fraternidade do homem sob a Paternidade
de Deus, têm-se elevado em todas as eras e de todas as culturas e religiões,
para inspirar as realizações criativas na educação, nas artes e nas ciências,
no Governo Divino e na Vida abundante, através das economias das nações. A
palavra “branca” refere-se não á raça, mas à aura (auréola) de luz branca que
circunda esses seres. A Fraternidade também inclui em suas fileiras determinados
chelas não ascensos dos Mestres Ascensos. Jesus Cristo revelou esta ordem
celestial de santos com “mantos brancos” a seu servo João, no Apocalipse.
(Ap.3:4,5. 6;9.11; 7:9,13,14; 19:14)”
(8) Registros Acáshicos – (Da raiz sânscrita Kãs = aparecer, ser
visível, brilhar intensamente). É uma espécie de arquivo implacável existente
no plano etérico onde está registrado tudo o que ocorre com aquele ser humano
em todas as suas encarnações na Terra. Um livro de “conta-corrente” contendo
todos os créditos e débitos daquele ser. Uma “esquina” onde, se houver carma a
resgatar, volta a alma para novas encarnações na Terra; se não, sobe ela para
planos mais elevados. Registrando-se um resgate mínimo de cinquenta e um por
cento do seu carma – de acordo com ensinamentos da Fraternidade dos Guardiães
da Chama – a alma poderá ascender a planos mais altos, com o compromisso de
resgatar posteriormente a pendência cármica existente.
(9) Raça-Raiz – A humanidade, nos ensinamentos eubióticos e de outras
escolas de Mistérios “vem, através de milênios, passando por várias
Raças-Raízes. A primeira, foi a Adâmica. Essa raça não possuía o aspecto físico
que conhecemos hoje. Era chamada de “filhos dos deuses” e sua forma era de
natureza etérea. A segunda raça-raiz, a Hiperbórea, possuía forma filamentosa e
arborescente. A comunicação entre os seres era feita por meio de gritos
expressando dor, prazer, amor ou ódio. No final da terceira raça-raiz, a
Lemuriana, a linguagem começou a aparecer de maneira monossilábica. Foi adquirida
a forma que hoje conhecemos. De andróginos que éramos, passamos – lentamente, -
por várias etapas - a sexuados que somos”.
Ensinam os Mestres Ascensos da Fraternidade dos Guardiães da Chama que a
Lemuriana foi a quarta raça-raiz, não existindo registros quanto à forma e
aspectos das raças anteriores; que a raça Atlante (da Atlântida, continente
submerso em épocas remotíssimas) é a quinta raça-raiz; que estamos na sexta em
direção à sétima raça-raiz, esta a raça da Nova Era, a sonhada “Idade do Ouro”
da humanidade. Mas, para a humanidade chegar lá (à Sétima Raça-Raiz), vai
depender muito do nosso comportamento (atual) como seres humanos. Ensina,
ainda, a Fraternidade dos Guardiães da Chama que o continente sul-americano
está reservado para ser o berço da Sétima Raça-Raiz.
(10) Eu Superior - É a consciência (em nível superior) latente que o ser
humano possui no seu Corpo Causal. Quando esse ser já tem um bom nível de
desenvolvimento espiritual, o seu Eu Superior - a Divina Presença nele contida
– é um guia constante dos seus atos e ações praticados na vida, aqui na terra.
(11) Chama Trina do Poder, da Sabedoria e do Amor - É a centelha divina
– a Chama de Deus – que arde no coração de cada ser humano, desdobrada em três
(trina) chamas entrelaçadas: azul, da Fé (que gera o Poder Espiritual); o
amarelo, representando a Sabedoria Divina; o rosa simbolizando o Amor
Universal. E, na vida, à medida em que o ser humano vai evoluindo
espiritualmente, usando sempre o Poder da Fé, com Sabedoria, na prestação – com
amor desinteressado (Amor Universal) – de serviços à humanidade, vai ele
aumentando e equilibrando a luminosidade das três chamas (azul, amarela e rosa)
no seu coração. Tornando-se assim, um ser em condições de, ao desencarnar,
ascender a planos elevados como uma grandiosa entidade espiritual, um imortal
mestre Ascenso.
(12) Hermes, o Trimegistro – Ser Cósmico vindo da Atlântida (o
continente submerso) para orientar como Instrutor do Mundo a humanidade na sua
nova fase (após o cataclismo da submersão). Sumo Sacerdote no Antigo Egito,
inventor do hieróglifo, físico e médico nas primeiras dinastias. Precursor das
“Ciências Herméticas”, (de Hermes). Denominado pelos gregos antigos de
Trimegistro, que significa “três vezes grande”. Ensina Hermes Trimegistro que: “o
que é em cima é igual o que é embaixo.” Isto é: Tudo o que existe (ou ocorre)
no Universo, seja no macrocosmo (nas gigantescas galáxias), passando pelo
microcosmo até os pequeninos seres unicelulares, incluindo, obviamente, os
seres humanos, é regido por um mesmo Princípio, todos estão sujeitos à
mesmíssima Lei: do “Princípio Único”.
(13) Entidades Astrais – Nos vários subplanos do Plano astral (o plano
das emoções) encontra-se uma infinidade de seres de naturezas diversas:
entidades humanas desencarnadas a caminho da reencarnação, em vários níveis de
evolução a depender do subplano em que habitem; seres humanos (consciências)
ainda encarnados, em viagens astrais; magos negros atuando nos mais densos
subplanos; elementais que se divertem enganando os seres humanos,
manifestando-se em sessões mediúnicas e fazendo-se passa por “espíritos”, o
mesmo ocorrendo nas aparições do xamanismo. Encontram-se no Plano Astral,
também, os “cascões”de corpos astrais de seres humanos desencarnados, que, ao
passarem para outros planos, deixam (os cascões) no astral, onde serão
dissolvidos com o correr do tempo. Tais “cascões” possuem a memória, mas não
possuem a consciência dos seres a quem pertenceram. Como possuem (embora
transitoriamente), a memória daquele ser desencarnado, é, o “cascão” capaz de,
nas sessões mediúnicas, lembrar-se de fatos ocorridos na vida terrena do ser
desencarnado. O que leva as pessoas (vivas) acreditarem, - nas sessões
mediúnicas - que estejam falando, verdadeiramente, com o “espírito” da pessoa desencarnada.
(14) Mahatma – Designação dada a um Ser Espiritual de Grande Poder. No
caso, trata-se do Mahatma Kuthumi, de quem Helena Blavatsky era discípula e que
a ajudou na fundação da Sociedade Teosófica.
(15) Nos ensinamentos da Fraternidade dos Guardiães da Chama, o
complemento divino (a dualidade masculino/feminino) do Elohim Hércules, é a
Elohim Amazônia.
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